-
A língua do pica-pau
Eu e a pedra da casa bebericávamos uma luz quente, de abraço, que se desprendia dos recortes da folhagem. Eram cinco e meia de um dia de setembro. Ouvia pássaros ocultos na azáfama das folhas, ao passo que caía uma sugestão de chuva de nuvens indecisas. Que chuva? Abrigado sob as cabeleiras do jardim sonolento,…