Quando eu era miúdo, não era fã das aulas de História. Não me entendia com os reis, com as datas, as tensões e as revoluções. Quanto mais informação me davam, mais me abstraía. Quando surgiam testes a essa disciplina, a procrastinação levava-me a estudar na véspera um volume impossível de páginas em atraso. As matérias avolumavam-se e confundiam-se. Nas respostas tentava engrossar ao máximo o que tinha retido, mas os resultados espelhavam a minha ignorância. Sempre fui criativo e gostei de escrever, mas nas aulas de História debatia-me com os textos maciços e os monólogos intermináveis.
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